sábado, 1 de abril de 2017

Capitulo 25- A briga

~Brooke On~

 A viagem foi um tanto cansativa, assim que cheguei em casa a primeira coisa que eu fiz foi deitar em minha cama. Logo pela manhã, Tay e Sam tinham feito o café e claro, fui bem recebida no café. 

Thais: Porra, você chega em casa e nem oi fala. 

Brooke: Ah, você e a Sammy estavam dormindo no sofá, eu não ia acordar nem fodendo, não queria ver a sua ira de quando acordam você e eu tava morrendo de sono também.

Thais: Ah tá, então, o que fizeram por lá? - perguntou se sentando do meu lado. 

Brooke: O que mais tinha a se fazer? O cara só foi pra lá porque a avó morreu, se bem que fomos em um boliche pra ver se ele se animava e claro, eu ganhei. 

Thais: Entendi, foi estranho não ter você nessa casa. 

Brooke: Ah nem vem, a Sammy ficou aqui contigo esses dias todos.

Thais: Mas não é a mesma coisa sem você, caralho. 

Brooke: Ai, já entendi cacete. 

Tomamos o café, conversamos sobre assuntos aleatórios e depois lavamos a louça. 

Brooke: A gente ainda tem emprego? - perguntei rindo. 

Samantha: Meu pai tá reformando a loja, ele disse que logo estará pronto, ai voltamos ao serviço. 

Thais: Para de reclamar Broo, tá tão bom ficar sem trabalhar por um tempo. 

Brooke: Eu vou no parque fotografar algo ou desenhar, querem ir? - perguntei. 

Thais: Agora? Daqui a pouco tenho que tatuar um cara. 

Brooke: Olha só, conseguiu cliente.

Thais: Olha aqui demônia, você disse que eu podia tatuar você e até hoje to esperando. 

Brooke: Eu esqueci! Amanhã você me tatua.

Thais: Acho bom. - me olhou rindo.

Subi para o meu quarto novamente e fui até o banheiro, me despi e tomei um banho rápido. Depois de ter terminado o banho, me sequei e vesti minhas roupas íntimas e procurei algo para vestir. Estava um pouco quente hoje, mas eu não estava nem afim colocar um shorts, logo me vesti. Procurei minha bolsa e guardei minha câmera dentro e meu caderno de desenho. Eu estava sentindo falta de desenhar algo, mas é aquela coisa de artista, sempre devo ter uma forte inspiração para passar para o papel, seja desenho ou poesias.

~ ♡ ~

Eu nunca vi esse parque tão cheio. Eu andei e andei procurando algum lugar que estava "vazio" para me sentar e apreciar a paisagem na qual eu sempre via e amava. Em meus fones, tocava Fear Of Sleep do The Strokes - lê-se amorzinho da minha vida - peguei minha câmera e a liguei, fiquei observando o local, as pessoas, até que um casal chamou minha atenção. Eles estavam deitados na grama do parque e suas mãos estavam entrelaçadas. Não pensei duas vezes em capturar aquela cena tão afetuosa entre duas pessoas.

{quebra de tempo}

Minha cabeça estava nas nuvens enquanto eu apenas movia o lápis no papel. O desenho era uma dama chorando e dando as costas a um soldado. Eu não entendi porque eu havia desenhado aquilo, pensei em que cores usar, já que era um desenho mórbido de alguma forma.

De repente, avistei um dois caras que eram conhecidos pra mim. Peguei meu celular e mandei a seguinte mensagem a um deles: tá no parque e nem vem falar comigo? Jesus ta vendo essa falta de educação ai. 

Ele se virou e quando me encontrou, soltou um sorrisinho. Beau estava andando com Eric e logo, vieram até minha pessoa. Se sentaram do meu lado e ficaram surpresos com o meu desenho. 

Beau: Está triste pra desenhar essas coisas? - ele me encarou.

Brooke: Não, eu apenas desenhei. - respondi.

Eric: Está bem inspirada então, porque ele ficou lindo - elogiou meu desenho.

Brooke: Obrigado - sorri - Eu senti falta de vocês, tá.

Beau: Eu sei, você não vive sem mim - disse todo convencido. 

Brooke: Você tá muito convencido sabia, Bacon? - encarei ele rindo - Quem tá te ensinando essas coisas, é você Eric? 

Eric: Não me envolve nessa não hein! - disse rindo. 

Ficamos um tempo conversando sobre assuntos aleatórios e depois fomos comer em algum fast food próximo do parque. 

{quebra de tempo}

Eu estava andando de volta para casa até que dei conta que Jack queria conversar comigo. Mudei a rota do meu caminho e logo estava no bairro que Jack morava. Havia crianças brincando em um quintal próximo da casa dele, um grande cheiro de café ecoava pelos ares, o que me fez sorrir de lado, pois eu amo cheiro de café. 

Andei pelo enorme quintal da casa de Jack e toquei a campainha de sua casa. A porta foi aberta pelo mesmo, que me abraçou fortemente pela saudade que estava de minha pessoa. 

Jack: Você está bem? - perguntou calmo. 

Brooke: Estou sim e você? - perguntei enquanto ele fechava a porta e logo depois me abraçou por trás.

Jack: Estou bem melhor com você aqui - cochichou no meu ouvido. 

Brooke: Eu sei, meu bem - sorri de lado - Estava com saudades de você - me virei e dei um beijo longo em seus lábios. 

Jack: Eu então - sorriu de lado. 

Brooke: O que queria conversar comigo? - perguntei encarando ele. 

Jack: Ah Brooke, você sabe... - ele abaixou a cabeça. - Você viajou com ele... - o interrompi. 

Brooke: Você sabe que ele precisa de ajuda, poxa, ele perdeu a avó. 

Jack: E por que teve que ser você a ajuda dele? - ele me encarou. 

Brooke: Jack, eu fiquei preocupada desde o dia da festa, Elliot nunca foi de faltar em nenhuma festa que damos. Eu tinha que saber como ele estava e você sabe disso, aconteceu ué. 

Jack: Não acredito que deixou de estar comigo pra dar apoio a ele. Droga, Brooke! Esse cara já fez tanta merda com você. 

Brooke: Eu conheço muito bem quando alguém se mostra arrependido, Elliot perdeu uma parente muito próxima dele e eu sei muito bem como é isso, não seja egoísta. 

Jack: Egoísta? Um namorado sentir ciúmes por que sua garota viajou com o ex dela é ser egoísta? Me poupe, Brooke. 

Brooke: É egoísta sim! - falei em tom alto - Você saberia como eu me senti se estivesse no meu lugar, eu compreendi a dor que ele sentiu. Se você não compreende isso, eu só lamento - senti meus olhos pesarem com as lágrimas que surgiram. 

Jack: Você viajou com ele, Brooke! - berrou. 

Brooke: Sim Jack, eu viajei! Elliot pode ter feito várias burradas comigo, mas nunca deixou de ser meu amigo e pelo que eu saiba, amigos se ajudam! - berrei com as lágrimas caindo pelo meu rosto - Se um dia você entender isso, eu irei agradecer! E com licença, vou pra casa. 

Peguei minha bolsa e sai correndo da casa de Jack. Como ele pode ser assim? Eu entendo que ele odeia o Elliot, mas eu não posso ignorar o fato que ele é meu amigo. Ele foi grosseiro comigo, eu nunca imaginei esse lado dele. 

Cheguei em casa e não havia ninguém, agradeci por isso. Subi para o meu quarto e tranquei a porta, me joguei na cama e comecei a pensar, nisso, as lágrimas novamente insistiram em aparecer e escorreram sem parar pelo meu rosto. Eu logo adormeci. 

~Jack On~

Eu consegui perceber minha tamanha burrada de ter sido um grande babaca e grosseiro com ela. Eu a magoei, imagino como ela deve estar no momento, mas por algum motivo eu quis ficar em casa pensando na maneira que agi com ela. Sai de casa e fui andando até a casa de Nick, que me acolheu. 

Nicholas: Você é muito babaca, eu deveria bater em você. 

Jack: Fique a vontade, nem eu nego o quão babaca eu fui com ela. 

Nicholas: A garota mal voltou de viagem e você dá uma mancada dessas com ela, parabéns. 

Jack: Tá, para de jogar na minha cara. Pode me ajudar ou não? - perguntei. 

Nicholas: Vou te sugerir uma coisa: espere uns 2 dias, ela deve estar abalada com esse seu comportamento idiota.  

Jack: 2 dias? - perguntei indignado - Você tá maluco. 

Nicholas: Acredite em mim, espere esse tempo pra poeira abaixar. 

Assenti e me sentei no sofá, ficamos jogando videogame pela tarde e assim que começou a anoitecer, voltei para a casa. Meu corpo pedia pelo descanso, mesmo eu não tendo feito nada de exagerado para estar assim. Tomei um longo banho e depois, me deitei para descansar um pouco.

Ah, minha doce Brooke... espero que perdoe meu comportamento. 

~ •♡• ~

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Capitulo 24 - A Raiva de Jack e Boliche



~Jack On~


 As últimas 24 horas tem sido um grande inferno da paranoia. Talvez eu esteja exagerando, mas eu tenho meus motivos de estar com um grande ciúmes. Não sei se posso dizer que a Brooke errou feio comigo, mas se ela é minha namorada, deveria ter ficado do meu lado. Não consigo sentir ódio, não consigo sentir nada a não ser ciúmes. Meu celular vibrou, era mensagem dela. 

Babe♡: "Eu vou partir daqui a noite, chegarei de madrugada em L.A. Quando quiser conversar o que você quer, me avise. Amo você"

Eu me senti aliviado com uma mensagem dela, mas minha paranoia ainda estava a tona. Eu realmente devo estar exagerando. Lembrei que tinha compromisso no estúdio, então me arrumei e depois, peguei as chaves do meu carro e fui para lá. Chegando no estúdio, estavam apenas Alex e Nick. 

Alex: Olá, garoto raivoso. 

Jack: Sem gracinhas ein. 

Nick: Pô cara, bom dia pra você também. 

Jack: Os outros vão demorar para chegar? Só quero voltar pra casa e dormir. 

Alex: Tá tão mal assim? - perguntou preocupado. 

Jack: Sim, não dormi muito bem ontem a noite.

Nick: É por conta daquilo ainda? - perguntou curioso.

Jack: Sim, mas sei lá, acha que eu estou exagerando?

Nick: Pô cara, talvez sim. A Brooke nunca iria trair você, ela te ama tanto.

Jack: A questão não é essa Nick e sim, o fato dela estar com um ex dela.

Nick: Eles são só amigos Jack, eu converso com o Elliot e com ela também, os dois sempre confirmam e afirmam que são somente amigos.

Alex: Sei não cara, se você confia tanto nela, deveria ficar menos desesperado na questão do ciúmes. Fica de boas.

Jack: E acha que eu não estou tentando? - encarei Alex.

Cameron: Bom dia garotos, to vendo que o clima aqui não tá nada bem - disse se sentando ao lado de Alex.

Jack: Você não ia chegar amanhã? - perguntei.

Cameron: Sim, mas ocorreu tudo bem e pude vim mais cedo - sorriu de lado - o que está pegando por aqui pra vocês estarem com esse clima pesado?

Jack: Pergunte a sua prima, ela te dará detalhes - me levantei e fui beber água e pude ouvir Nick contando a Cameron o que havia acontecido. Assim que voltei para a sala de espera e me sentei no sofá, Cameron ficou me encarando.

Cameron: É sério mesmo? - perguntou curioso.

Jack: Sim, a Brooke foi viajar com Elliot para o Arizona.

Cameron: Poxa cara, tudo que eu posso te dizer é pra confiar na minha prima e ficar calmo.

Jack: Me diz, como eu posso ficar calmo sabendo que a minha namorada viajou com o ex maluco dela?

Nick: Brô, fica calmo cara!

Depois de uma quase treta, mudamos o assunto das conversas e ficamos assim até o produtor chefe chegar. Conversamos sobre um possível novo álbum da banda.

~Brooke On~

As manhãs do Arizona eram totalmente quentes, era um sol de matar. Eu estava sentada nas escadas que davam acesso a porta da casa dos pais de Elliot. Falando nele, talvez eu esteja tentando evitá-lo pelo o que ocorreu na madrugada, mas eu estou errada de evitá-lo em um momento como esse. Elliot estava ajudando os pai a cortar lenha e a mãe, provavelmente estava na cozinha. Me levantei e no mesmo instante, percebi que Elliot me olhou. Entrei para a casa e fui até a cozinha, onde dona Amelie estava. 

Amelie: Ah, olá minha querida - deu um sorriso meigo. 

Brooke: Precisa de ajuda em algo? - perguntei um pouco sem graça. 

Amelie: Oh Brooke, não quero incomodar sua hospitalidade. 

Brooke: Imagine dona Amelie, estou disposta a ajudar a senhora. 

Ela deu um sorrisinho. 

Amelie: Tudo bem - ela olhou em volta - se quiser, pode me ajudar a fazer um almoço muito bom, sei que adora cozinhar. 

Brooke: Mas - parei para pensar - não me diga que Elliot te contou sobre meus talentos na cozinha? 

Amelie: Ele disse sim! - riu. 

Brooke: Caramba, nem pra deixar como segredo! - rimos. 

Ficamos trocando risadas e conversas enquanto fazíamos o almoço. Dona Amelie é uma senhora muito simpática e meiga, não é a toa que em certas vezes o Elliot é assim. Estávamos tentando fazer Fried Chicken e uma torta de maçã, a favorita de Elliot. 

Amelie: Brooke, sei que é chato perguntar essas coisas, mas você e meu filho namoram? - perguntou calma, 

Brooke: Bom dona Amelie, eu e Elliot já tivemos uma relação e isso já tem uns 2 anos. Eu namoro com um cara que eu conheço a uns 5 anos, mas sei lá, é confuso porque eu gosto do Elliot. 

Amelie: Ele fala muito de você pra mim. 

Fiquei surpresa. 

Brooke: Jura? O que tanto ele diz de mim pra você? 

Amelie: Ele fala que você é o amor da vida dele, porém ele não cria expectativas porque ele errou muito contigo e porque você não gosta dele do mesmo jeito que ele gosta de você - ela sorriu um pouco triste - meu filho ama você. 

Sinceramente, eu comecei a ficar vermelha de vergonha. Elliot disse que eu sou o amor da vida dele? Deus, é a mãe dele que está falando isso pra mim! Eu realmente estou confusa, não sei o dizer em relação a isso, eu perdi totalmente as palavras. 

Brooke: Olha dona Amelie, eu estou um pouco confusa em relação a certas coisas. Seu filho é uma pessoa adorável e super amigo, mas quem sabe um dia o destino me mostre que estou errada por amar alguém que esperei tanto tempo - sorri sem graça e voltei a cozinhar. 

Depois de um tempo, servimos a mesa e chamamos Elliot e o pai dele para comer. Me sentei e mesa e logo depois, Elliot estava sentado ao meu lado.

Elliot: Vi que você e minha mãe ficaram super amiguinhas - falou sorrindo. 

Brooke: Sua mãe é um amorzinho - falei sorrindo. 

Amelie: Eu posso dizer o mesmo de você, Brooke. Você é totalmente adorável - disse sorrindo e se sentou a mesa.

Filipe: Vejo que Amelie teve uma grande ajuda na cozinha hoje - disse contente. 

Elliot: Eu te falei que ela era boa na cozinha - cochichou para Amelie. 

Brooke: Você é muito sem graça sabia? Nem pra deixar minhas habilidades em segredo! - dei um tapinha no ombro dele.

Elliot: Ai! Poxa, pensei que eu podia contar.

Brooke: Tá, dessa vez eu perdoo, bobão.

Almoçamos e depois ficamos vendo um pouco de televisão. Os pais de Elliot estavam tentando animar o filho, mas vi em seus olhos que o sofrimento tomava conta deles, estavam com sorrisos falsos no rostos para agradar o filho, mas sem sucesso.

Elliot: Quer sair? - perguntou.

Brooke: Onde quer ir?

Elliot: Não sei, só não quero ficar aqui aguentando meus pais - cochichou.

Brooke: Tudo bem, deixa eu colocar uma roupa - levantei do sofá e fui até o banheiro mais próximo. Tirei meu pijama e coloquei uma roupa quentinha, pois estava um pouco frio, é estranho estar frio em um lugar onde o sol é um inferno de tão quente. Desci e Elliot permanecia no mesmo lugar, ao me ver ele se levantou.

Elliot: Vamos?

Brooke: Claro - sorri sem graça e peguei meu celular - Tchau Sr e Sra Gruenberg.

- Tchau, tomem cuidado.

Saímos da casa dos pais dele. Elliot estava com uma chave na mão, provavelmente era do carro de seu pai. Ele destravou o carro e entramos, Elliot ligou o rádio, estava tocando Chopin. Meu olhar estava lá fora, ao sentir a música, lembrei de minha mãe e meus olhos começaram a lacrimejar. Limpei rapidamente minhas lágrimas.

Elliot: Está chorando? - me encarou preocupado.

Brooke: Não, mas estão teimando em sair dos meus olhos - sorri de lado.

Elliot: Tá tudo bem?

Brooke: Está sim, é que... - respirei fundo - Chopin me fez lembrar da minha mãe.

Elliot: Sua mãe gostava de Chopin? - perguntou um pouco empolgado.

Brooke: Minha mãe era uma amante de música clássica, ela me colocava pra dormir tocando Clair de Lune, entre outras - sorri ao lembrar.

Elliot: Eu ia adorar conhecer sua mãe - falou um pouco pra baixo.

Brooke: Eu garanto que ela iria adorar você - sorri sem graça.


Elliot: Sei não, se ela soubesse das merdas que já fiz contigo... - desviou olhar.

Brooke: Ei, esquece isso. É passado, está demonstrando que está arrependido.

Continuamos caminho e logo entramos em um shopping. Elliot estacionou e depois, descemos do carro.

Brooke: Por que a gente veio em um shopping? - perguntei curiosa.

Elliot: Eu preciso alegrar minha cabeça, então vamos jogar um pouco de boliche.

Brooke: Você tá zoando né?

Elliot: Claro que não, vai recusar? - me encarou sorrindo.

Brooke: Nops!

Entramos dentro do shopping, que estava movimentado (óbvio, é um shopping né), descemos as escadas rolantes e fomos para a fila do boliche. Assim que compramos um pacote de 3 horas, colocamos umas pulseiras e fomos pegar os sapatos. Passamos pela catraca que dava acesso as pistas. Escolhemos a do fundo e nos ajeitamos.

Elliot: Você vai enfrentar o maior jogador de boliche - se fez de convencido.

Brooke: É o que veremos - arqueei a sobrancelha.

Elliot: Está me desafiando é?

Brooke: Estou sim, sou boa em boliche.

Elliot: Ai ai, irá se arrepender disso dona Fitzgerald - riu.

Colocamos nossos nomes para iniciar o jogo. Com o tempo, ficamos totalmente alegres com as músicas que tocavam de fundo e no fim do nosso pacote, eu acabei ganhando.

Brooke: Eu falei - me senti vitoriosa.

Elliot: Aff, isso não vale - se fez de triste - tá, já que você venceu tem direito a me pedir alguma coisa.

Brooke: O que? Eu não quero nada não! - ri.

Elliot: Faça-me o favor, peça o que você quiser.

Brooke: Tá, já que você nunca assistiu e disse pra mim que nunca iria assistir, deverá ver todos os episódios de Star Wars sem interrupções.

Elliot: Tem certeza? Não quer pedir outra coisa? - fez careta.

Brooke: Não, é isso mesmo bobão.

Elliot: Tá, só vou assistir porque isso é aposta válida.

Brooke: Já é quase noite, vamos voltar? Preciso terminar de arrumar minha mala.

Elliot: Falou com o Beau pra ele buscar a gente no aeroporto?

Brooke: Chegar na sua casa eu aviso.

Saímos do shopping e voltamos para a casa. Elliot estacionou o carro de seu pai na garagem e eu desci do carro. Entrei e subi para o quarto e tranquei a porta, precisava tomar um banho totalmente relaxante antes de voltar para Los Angeles. Tirei minhas roupas e fui para o banheiro, parei em frente ao espelho que havia diante a pia. Olhei para o meu celular, havia algumas mensagens em minhas notificações.

"Bitch: mulher de deus, acho melhor você conversar logo com o senhor Jack
Puta que pariu Brooke, cadê você?
Alguém vai te buscar no aeroporto?"
"Amor: Brooke, a gente realmente vai precisar conversar..." 
"Beau: Eu irei buscar vocês assim que chegarem ein"

Respondi cada um deles e depois fui me banhar. Depois de um belo banho quente, sequei meu corpo e vesti minhas roupas, logo voltei para o meu quarto e terminei de arrumar minhas malas, alguém bateu na porta.

Brooke: Quem é? - perguntei calma.

Elliot: Sou eu. Está ocupada?

Brooke: Não, pode entrar.

Elliot entrou no quarto com a cara um pouco arrasada, eu nem pensei em perguntar do por que, pois já sabia o motivo. A perda de alguém querido é realmente arrasadora para os nossos sentimentos e para o nosso psicológico. Eu entendia o Elliot.

Brooke: Que horas é o nosso voo?

Elliot: As 8:30 p.m.

Brooke: Já são 7 e o que estamos fazendo aqui ainda? - ri.

Elliot: Eu vim te chamar aqui pra isso - riu - já ta pronta?

Brooke: Sim, vamos agora?

Elliot: Daqui a pouco, meu pai tá terminando de se vestir.

Depois de alguns minutos, saímos e fomos para o carro do pai de Elliot, que se ofereceu a nos levar ao aeroporto. Assim que chegamos, fomos direto ao saguão perto da nossa área de embarque. Ficamos um tempo sentados esperando a chamada e enquanto não chamavam, procurei um Starbucks e comprei um cappuccino.

Enfim, fomos pro avião, eu já havia guardado minhas malas, Elliot estava lendo HQ's e eu coloquei o fone no meu Ipod e coloquei na minha playlist, a música que tocava no momento era Broken do Seether. Aproveitei o momento da música e encostei para dormir.

~Jack On~

Já era noite e minha cabeça só focava na volta da Brooke. Eu queria abraça-lá, eu sentia tanto a falta da minha garota. Talvez eu realmente esteja exagerando no meu ciúmes, mas eu sinto que algo aconteceu, algo deu merda, não sei. Eu confio demais na Brooke, mas não confio nas pessoas em sua volta. O meu quarto estava totalmente bagunçado, pois é, fiquei louco de tanta paranoia que quase quebrei meu quarto todo. Olhei em meu celular e nenhuma mensagem dela, coloquei alguma música calma e adormeci. 

~ •♡• ~

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Capitulo 23 - Ciúmes e Tristeza



~Brooke On~

Acordei com raios de sol vindo em meus olhos. Eu estava com uma dor de cabeça horrenda, olhei em volta e eu estava no meu quarto e eu juro, nem lembro como vim parar aqui. Ao meu lado estava Jack e do outro Melanie e Eric. Eu fiquei tipo:" que porra é essa?". Levantei cuidadosamente para não acordar Jack e fui até o banheiro, lavei meu rosto e fiz minhas necessidades. Tirei minhas roupas e fui para de baixo do chuveiro.

Assim que terminei minha ducha, me sequei e me enrolei na toalha e fui para o closet. Estava cheia de roupas nossas "bizarras" espalhadas pelo chão.

Brooke: Puta que pariu...- resmunguei.

Vesti minhas roupas intimas e procurei alguma roupa simples pra vestir. Assim que eu estava vestida, sai do closet e desci para a cozinha. Peguei algumas coisas na geladeira e fui fazer panquecas. Preparei um café bem elaborado pra todo mundo da casa e já que ninguém acordava, decidi fazer a coisa mais filha da puta com todo mundo. Peguei uma panela e uma colher de pau e subi as escadas batendo nela pra todo mundo acordar.

Thais: Ah, mete essa panela no seu rabo, Brooke! - escutei Tay gritando do quarto dela.

Brooke: Vamos todo mundo acordar nesse cacete! - berrei e continuei batendo na panela.

Jared: PARA DE FAZER BARULHO PORRA! - escutei o Jar berrando de algum lugar que eu não fazia a mínima ideia de onde ele estava.

Brooke: VAMOS GENTE, CAFÉ TA NA MESA! - gritei e continuei batendo na panela até todo mundo se levantar.

Ouvi portas se abrindo e desci correndo pra cozinha e terminei de ajeitar a mesa pro café da manhã. Logo todo mundo estava reunido a mesa.

Samantha: Caralho Broo, que desnecessário esse teu alarme - reclamou.

Brooke: Posso fazer nada se vocês dormem pra caralho - falei.

Thais: Próxima vez eu meto essa panela no seu rabo, to falando - disse mal humorada.

Brooke: Abaixa sua bola, obrigado - sorri irônica.

Eric: Muito sem graça você - disse com a voz sonolenta.

Jack: Eu prefiro não falar nada - disse com a mão direita sob o rosto.

Brooke: Sigam o exemplo do Jack, não falem nada - sorri.

Thais: Aff, pau no seu cu - revirou os olhos.

Brooke: Eu adoro o jeito que você se declara pra mim - mandei beijinho pra ela e ela revidou com um dedo médio.

Jared: Agora eu sei que eu nunca vou dormir na casa da Brooke, deus amado.

Brooke: Eu só quis hoje, porque eu durmo que nem uma mula.

Thais-Jack: Verdade - riram.

Depois de um ótimo café da manhã, todo mundo arrumou a casa ou tentamos arrumar, porque né, assim que colocamos música, ficou quase impossível arrumar a casa como pessoas normais. Quando chegou perto do almoço, a casa estava quase arrumada, só faltava limpar o closet, mas Tay e eu dissemos que arrumaríamos depois.

Beau: O que vai ter pro almoço? - perguntou curioso.

Brooke: Você frito com algumas batatas fritas - sorri sarcasticamente.

Beau: Pelo menos eu vou ser mais gostoso do que já sou.

Brooke: Ai, nem se acha convencido.

Beau: Eu? Imagine!

Thais: As mocinhas já pararam por aqui? Ótimo - sorriu - precisa de ajuda honey? - se aproximou de mim.

Brooke: Pode ir cortando os bacons pra mim? Eu vou cortar a batata.

Thais: Opa, pode deixar - pegou uma faca e olhou pro Beau.

Beau: Mano, tira essa faca da mão dela pelo amor de deus.

Brooke: Se fode sozinho ai - ri.

Beau: Nossa Broo, também amo você - mostrou o dedo médio pra mim.

Jared: É pra matar o Bokan? Eu posso ajudar? - se fez de animado.

Beau: CARALHO JARED! - berrou.

Jared: Ué, eu só ofereci uma ajuda, não posso ser gentil?

Beau revirou os olhos e rimos da cara dele.

Ficamos na cozinha fazendo bagunça o almoço. Bom, assim que Beau e Jared pararam de ficar de gracinha, eles começaram a nos ajudar enquanto o resto estava jogando na sala. Fizemos de tudo para ficar um almoço maravilhoso pra todo mundo falar bem, porque eu adoro quando falam bem da minha comida.

Melanie: Ai, vai demorar muito pra sair o almoço? - berrou da sala.

Brooke: Se tá com pressa pra comer, vem aqui fazer! - berrei de volta.

Melanie: Ai, sua grossa! - berrou.

Brooke: Sou mesmo! - berrei.

Continuamos a fazer o  almoço, que depois de um bom tempo ficou pronto. Chamei o pessoal e todos fomos lá pra fora, onde fizemos uma mesa recheada de coisas gostosas.

Samantha: Cara, isso aqui tá muito bom! - disse saboreando um prato de lasanha com bacon.

Beau: Claro né, tem eu no prato, tem que estar gostoso mesmo - rimos.

Eric: O dia que o Beau parar de fazer piadinhas assim, eu vou dar graças a deus.

Beau: Nossa, cala  boca.

Brooke: Ai gente, cala a boca e come!

Jack: Amorzão está estressada - me encarou.

Brooke: Awn, não to não - dei um beijinho na bochecha dele.

Thais: Só você pra acalmar o fogo desse humano viu - se referiu a Jack.

Jack: Ainda bem né? - riu.

Melanie: Eu amo batata - disse pegando batatas-fritas.

Eric: E quem não ama? - fez careta.

Almoçamos e depois, lavamos a louça e cada um foi para sua casa, em exceção a Sammy e Jack, que ficaram ainda enchendo os nossos sacos.

Thais: Ai cara, adoro quando a gente se reúne - disse deitando no colo da Sammy.

Brooke: Eu também, adoro a presença do Beau, mas juro por deus, senti muita falta do Cameron aqui.

Thais: Verdade, seu primo faz falta as vezes.

Samantha: Onde ele foi mesmo? - perguntou curiosa.

Thais: Ele só disse que era viagem de negócio, disse mais nada.

Brooke: Estranho, geralmente ele diz pra onde vai.

Jack: Então, o que a gente vai fazer nessa tarde que está sendo estranhamente tranquila para nós? - perguntou.

Samantha: Por que a gente não faz maratona de alguma série ou vê algum filme muito bom?

Thais: Gente, vamos ver Uma Noite de Crime? - perguntou animada.

Brooke: Eu topo!

Jack: Eu também - sorriu.

Samantha: Nunca assisti, é bom? - perguntou olhando para mim e para Tay.

Brooke: Bom? É o filme fodástico menina!

Thais: Eu ia dizer isso, mas obrigado Broo.

Acessei o Netflix pela televisão e coloquei o filme. Puxamos os assentos no sofá, transformando numa "cama". Jack e eu deitamos de um lado, Sammy e Tay do outro e no meio, estava a pipoca que eu havia feito e algumas besteiras para comer.

~ ♡ ~

Assim que o filme acabou, ficamos pensando no que faríamos a noite, Sammy deu a sugestão de pedirmos pizza e claro, todo mundo concordou. Meu celular vibrou com uma mensagem, era do Eric. 

Babacão: Passei no Elliot agora pouco, cara, ele tá péssimo...
Eu: Mas por que ele está assim? Ele disse algo? 
Babacão: Ele não quis comentar sobre, mas sério Broo, ele tá muito péssimo.
Eu: Foi só você ou todos conversaram com ele? 
Babacão: Todo mundo, inclusive eu e o Beau tentamos convencer ele a falar o que estava acontecendo, mas ele não quis. 
Eu: Hmm, será que ele contaria pra mim? 
Babacão: Broo, isso vai dar merda. 
Eu: E por que? Elliot provavelmente irá contar pra mim. 
Babacão: Ah... tenta ir lá então. 
Eu: Eu vou ir, relaxa. 

Jack: Quem é? - perguntou curioso. 

Brooke: Ah, era o Eric - sorri sem jeito - Elliot não tá muito bem. 

Thais: Ainda por conta de ontem? 

Brooke: Pelo visto sim, Eric disse que ele e o Beau tentaram convencer ele a falar algo, mas ele não quis. 

Thais: Caralho, o que será que tá acontecendo? 

Brooke: Eu não sei... - fiquei um pouco pensativa e subi pro closet. 

Vesti uma calça skinny preta e um moletom preto simples, calcei meu all star e dei um nó no cardaço. Desci correndo e peguei a chaves da minha moto. 

Jack: Onde vai? 

Brooke: Eu preciso conversar com ele meu bem, Elliot nunca ficou assim do nada. 

Jack: Está zoando né? Você vai na casa dele? - ele levantou e ficou parado na minha frente. 

Brooke: Sim Jack, eu vou até a casa dele. Qual é, Elliot é meu amigo e pelo visto, tá precisando de ajuda em algo. 

Jack: Elliot é seu ex, Brooke - senti a raiva dele naquele momento - Ah, que seja. Faça o que bem entender - ele foi em direção a porta e saiu. 

Meus olhos começaram a lacrimejar, mas segurei as lágrimas teimosas. O que deu nele? Credo. 

Thais: Ei, não liga pra ele. Jack provavelmente está com ciúmes. 

Brooke: Eu sei, mas eu posso fazer o que né? Eu vou ir lá tá? 

Thais: Tudo bem, se cuida - deu um beijo na minha bochecha. 

Brooke: Tá e vê se não queima minha cozinha viu Sammy - rimos. 

Samantha: Opa, vou ficar bem longe da cozinha! 

Sai de casa e subi na minha moto, coloquei a chave no contato e acelerei. O vento gelado batia em meu rosto, provavelmente minhas bochechas já estavam totalmente vermelhas a esse ponto. Logo cheguei na casa de Elliot, estacionei minha moto na calçada e desci, guardei a chave no meu bolso e toquei o interfone. O portão havia sido destrancado, entrei e fui andando pelo imenso quintal, subi as escadas e entrei, pois a porta estava aberta. 

Brooke: Elliot? - chamei e não tive resposta. 

Subi as escadas e parei no corredor e fui direto a porta de seu quarto, que estava fechada. Bati. 

Brooke: Elliot?

Elliot: Entre. 

Abri a porta e Elliot estava deitado em sua cama, os olhos estavam inchados e ele estava mais pálido que o normal. Me sentei na beirada da cama e o olhei. 

Brooke: Ei, está tudo bem - sorri levemente - quer me contar o que aconteceu? 

Elliot: Ah Broo, nunca esteve tudo bem - disse com voz de choro - o que aconteceu é que eu gosto de você e sabe o que isso muda pra você? Nada. 

Brooke: Está mentindo, sabe que eu gosto de você.

Elliot: Mas não do mesmo jeito que eu - me encarou. 

Brooke: Não foi só isso que aconteceu, olha o seu estado! - falei desesperada.

Elliot: Tá... - ele respirou fundo - eu recebi uma ligação uns dias atrás de uns parentes meus e eles disseram que minha avó estava na UTI e ontem a noite, ela chegou a falecer - ao dizer aquilo, ele desabou em lágrimas e eu o abracei.

Brooke: Meus pêsames - respirei fundo - sei bem como é perder um parente tão querido, acredite em mim - olhei para ele e sequei suas lágrimas - onde será o funeral?

Elliot: Não é pra cá, é em Tucson - ele limpou as lágrimas - eu vou comprar uma passagem de última hora.

Brooke: Quer que eu vá com você? - perguntei calma.

Elliot: Broo, isso vai incomodar você - disse meio pra baixo - eu gostaria que fosse, to precisando de apoio, mas sei lá, vai dar merda pra você depois.

Brooke: Elliot, você está em um momento delicado e é meu amigo, cara, eu preciso te dar apoio. Eu vou com você, tudo bem?

Elliot: Tudo bem, eu vou pedir pro Beau levar a gente no aeroporto, pode ser?

Brooke: Claro, eu vou pra casa me arrumar e pegar uma bolsa.

Elliot: Tudo bem, daqui uns minutos eu te ligo.

Brooke: Ok.

Me levantei da cama e desci as escadas, andei pelo imenso quintal e abri o portão, subi em minha moto e coloquei a chave no contato. Voltei para casa na maior velocidade. Assim que cheguei, desci e fui correndo pro meu quarto. Tomei um banho e assim que sai e me sequei, me vesti, passei um perfume, peguei meu passaporte, meus fones e meu carregador e mandei mensagem para o Beau dizendo que eu estava pronta e para Jack, dizendo que iria viajar de última hora para um funeral. Guardei roupas necessárias na minha bolsa e desci, Sammy e Tay estavam me olhando curiosas.

Thais: Pra onde você vai nessa pressa?

Brooke: Vou ir pro Arizona - me sentei no sofá, ela encarou Sammy e arregalou os olhos.

Thais: Que diabos você vai fazer lá garota? - perguntou curiosa.

Brooke: Descobri o que Elliot tinha, a avó dele faleceu e como sou uma ótima amiga, ofereci companhia a ele.

Samantha: Cara, isso vai dar uma merda depois...

Thais: Realmente, você pirou? Mano, o Jack vai surtar!

Brooke: Eu sei Tay, mas pense bem, se estivesse no meu lugar e visse um amigo seu sofrendo pela morte de algum parente muito próximo, faria a mesma coisa?

Thais: Claro, eu fiz isso quando sua mãe faleceu...

Brooke: Então, eu irei com ele. Elliot precisa de apoio.

Thais: Tudo bem, mas toma cuidado ein.

Brooke: Claro - sorri de lado.

Alguns minutos depois, ouvi uma buzina do lado de fora. Dei tchau para as meninas e sai de casa. Entrei no carro e Beau ficou me dando uma pequena bronca pelo fato de eu estar indo junto a Elliot. Fazer o que não é mesmo?

Paramos em frente a casa de Elliot, que estava encostado no portão esperando. Logo ele entrou no carro e contou para Beau o que estava acontecendo. O caminho até o aeroporto foi totalmente silencioso. Olhei em meu celular e abri a conversa minha e do Jack, ele apenas visualizou a mensagem e não respondeu. Que raiva.

Beau: Chegamos. Vocês vão comprar as passagens?

Elliot: Eu já comprei pela internet.

Brooke: Ah, por que você não disse? - encarei ele - depois eu te pago.

Elliot: Não precisa, relaxa. Vamos rápido,  o voo parte em meia hora e ainda temos que fazer o check-in.

Brooke: Claro, vamos - desci do carro e beijei a bochecha do Beau.

Beau: Tomem cuidado viu?

Brooke: Pode deixar, bacon.

Beau: Elliot, cuida dessa desmiolada.

Elliot: Mais fácil ela cuidar de mim na situação que eu to - sorriu, mas logo desapareceu de sua face.

Brooke: Vem, vamos - puxei ele pelo braço.

Entramos no aeroporto que por milagre, não estava tão cheio. Fizemos o check-in e depois ficamos sentados aguardando a chamada do nosso voo. Elliot estava com a cabeça no meu colo, estava abalado e seus olhos estavam lacrimejando. Depois de uns 20 minutos ali, ouvimos a chamada do nosso voo, nos levantamos e fomos para a fila do embarque. Logo estávamos no avião, que por sinal era bastante confortável. Decolamos, Elliot se ajeitou na poltrona e logo deitou sua cabeça em meu ombro e cochilou.


~ ♡ ~

Não demorou muito para que chegássemos em Tucson. Cutuquei Elliot para que ele acordasse. 

Elliot: Já chegamos? - perguntou meio sonolento. 

Brooke: Sim, dorminhoco - sorri de lado. 

Elliot: Ah, ok... - disse pra baixo. 

Saímos do avião e andamos até o lado de fora do aeroporto, de imediato, Elliot chamou um táxi. Entramos e ele disse o endereço da casa onde sua mãe dissera que estava com a família toda. O caminho todo Elliot ia olhando pela janela e pude ver uma lágrima escorrendo pelo seu rosto. Coloquei minha mão em seu ombro e ele se virou, me dando um abraço. Logo chegamos na casa, que era simples e bonita. Pagamos o táxi e descemos, a mãe de Elliot estava na porta e ao ver, veio correndo abraça-lo. 

Fiquei parada na calçada apenas observando, o ruim disso era que eu sabia a sensação de estar sofrendo pela morte de alguém. Eles pararam de se abraçar e ficaram se encarando e depois tiveram uma curta conversa normal de mãe e filho. 

Elliot: Brooke, vem cá - me chamou calmo. Me aproximei - mãe, essa é a Brooke, Brooke essa é minha mãe. 

- Prazer, pode me chamar de Amelie. 

Brooke: O prazer é todo meu. 

Amelie: Entrem, daqui a pouco iremos todo para o funeral dela.

Entramos em silêncio na casa, na sala estavam reunidos umas 12 pessoas, Elliot foi cumprimentar um homem que parecia ser seu pai. Elliot me apresentou a sua família. Sai para fora da casa e me sentei no gramado do quintal, não queria ficar lá dentro sentindo a presença do sofrimento. Peguei meu celular para verificar minhas mensagens e só por deus, havia uma penca. 

"Tay: Mona, não queria dizer nada mas o Jack veio aqui e tá puto com você e o mundo viu. Aliás, como você tá?"
"Amor: A gente precisa conversar quando você voltar de viagem." 
"Bacon: Filha da mãe, chegaram bem?"
"Bacon: Porra, a mensagem era pro Elliot, mas foda-se, vocês chegaram bem?" 

Respondi cada um com calma e senti a presença de alguém, me virei e era Elliot, que se sentou do meu lado.

Elliot: Tem um cigarro ai?

Tirei uma caixinha da minha jaqueta e ele pegou um maço, acendeu e o tragou. Elliot estava o pó, não havia o brilho nos olhos dele e ele estava totalmente desanimado. E como amiga, é claro que eu quis dar meu total apoio a ele. Depois de um tempinho, jogou a bituca pra longe e deitou sua cabeça no meu ombro e se acabou de chorar e eu o abracei, ficou um longo momento de silêncio. Os olhos inchados de Elliot estavam cansados e ele precisava muito descansar.

Elliot: Ela não podia ter morrido, não agora - dizia entre soluços.

Brooke: Eli... - respirei fundo - um dia a morte chega pra todos, eu entendo a dor que está sentindo.

Elliot: Eu sei, pra você deve ter sido pior, porque era sua mãe - limpou as lágrimas - mas sei lá, minha avó era uma pessoa muito influente pra mim, sem contar que era uma segunda mãe. Ela foi a única pessoa que acreditou que eu chegaria onde eu estou - deu um sorriso de lado - eu vou sentir muito a falta dela.

Brooke: Ela não vai estar fisicamente, mas vai estar no seu coração - tentei anima-lo - ela sempre teve um espaço no seu coração, então é lá que ela sempre vai estar.

A família de Elliot apareceu toda na parte de fora da casa, nos levantamos e entramos em um carro, era dos pais dele. Era o momento mais silencioso que eu presenciava, Elliot estava com a cabeça no meu ombro, chorando silenciosamente. Chegamos ao cemitério, onde a paz dos mortos reinava em um silêncio tão maravilhoso, tirando o fato que havia pássaros cantando. Saímos do carro e fomos andando sobre a terra úmida, até uma cova que estava aberta, havia um padre e o caixão, onde a avó de Elliot estava em seu mais puro descanso.

~ ♡ ~

Depois de uma cerimônia deprimente, eu e Elliot fomos andar pela cidade, que não era muito grande. Voltaríamos amanhã para Los Angeles e eu já estava imaginando uma possível discussão entre eu e Jack. Elliot tomava seu café, enquanto eu estava conversando com Tay pelo telefone. Depois, voltamos para a casa de seus pais e descansamos um pouco. Ao fim da noite, acabei acordando com o barulho dos trovões, sim, eu tenho muito medo de trovão. Me sentei no colchão e peguei meu celular, havia algumas mensagens no meu celular e eu fiquei surpresa com uma. Era do meu pai. 

"Paizão: olá Broo. Só passei pra dizer que eu comprei um presente pra você" 

Não vou negar que fiquei muito surpresa com a mensagem dele. Eu e meu pai não paramos de se falar, mas é que ele arrumou um emprego muito importante e sempre anda muito ocupado. Logo percebi que Elliot também havia acordado. 

Elliot: O que faz acordada? - perguntou meio sonolento. 

Brooke: Trovões. 

Elliot: Ah, é mesmo, você tem medo - sorriu de lado. 

Brooke: Ei, isso não é engraçado - revirei os olhos. 

Elliot: Eu sei, sua boba. 

Brooke: Então não ria! - sorri sem graça - e você, por que acordou do nada? 

Elliot: Ah, pesadelos... - abaixou a cabeça. 

Brooke: Tsc, ignora, é coisa da sua cabeça, vem cá.

Ele se aproximou e ficou sentado ao meu lado. Batemos um longo papo sobre assuntos aleatórios e depois ficou um silêncio entre nós dois e eu percebi que estava rolando o famoso clima entre nós. Elliot estava olhando fixamente para mim e quando me dei conta, estávamos nos beijando. Logo me afastei, percebi o que eu estava fazendo e isso não é nada legal. 

Brooke: Eli, não... - olhei para baixo. 

Elliot: Me desculpe Broo... - deu um beijo na minha testa e voltou a deitar do outro lado da sala.  

Puta merda, o que eu fiz? 

~ •♡• ~

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Capitulo 22 - Reunião de amigos



~Brooke On~

Ontem foi a melhor noite da minha vida, eu realmente e sinceramente, não quero esquecer o ocorrido de ontem. Jack estava dormindo e eu estava sentada na poltrona de sua sacada. Era 6:47 a.m., eu estava sentindo o calor penetrando em minha pele. O sol de Los Angeles era muito belo de manhã, queria estar com a minha câmera agora e com a minha mãe... acho que ela iria adorar se eu contasse a ela que aconteceu. 

Me virei para trás e vi Jack acordando e seus olhos me encararam sorrindo. Voltei a encarar o sol e assim, senti as mãos dele em meus ombros.

Jack: Por que acordou tão cedo, meu amor? - falou perto do meu ouvido.

Broo: Não sei, só acordei - sorri.

Jack: O que quer de café da manhã?

Broo: Seus lábios - encarei ele.

Nossas bocas se tocaram, um belo beijo dizendo "bom dia".  O corpo quente de Jack colidiu com o meu corpo gélido, seu peitoral nu me acolhia para um abraço. 

Jack: Gostou de ontem, bebê? - perguntou calmo. 

Broo: Mas é claro - ele sorriu - Estou um pouco dolorida, mas é uma ótima sensação, acho que as melhores que já senti. 

Jack: Não sabe como é bom ouvir isso - beijou minha bochecha - Mas sério, o que quer de café da manhã?

Broo: Eu só quero comer - ri.

Jack: Tudo bem, bobona - sorriu - Vem, vamos descer.

Calcei um par de meias e vesti alguma blusa dele. Descemos e ele foi para cozinha, disse que queria fazer uma "surpresa" pra mim. Fiquei na sala, me deitei no sofá e liguei a tv na Cartoon. Depois de algum tempo, Jack me chamou na cozinha, me sentei a mesa e ele me trouxe panquecas e sorvete.

Broo: Tudo isso pro café da manhã? - encarei ele. 

Jack: Sim, você merece anjo - beijou minha testa. 

Broo: Ai meu deus, te amo. 

Jack: Também amo você.

Broo: Tá, deixa eu ver se essas panquecas estão realmente boas. 

Jack: Juro que não coloquei nada pra te matar - rimos. 

Broo: Será? - encarei ele rindo.

Jack: Ai Broo! - riu - Come logo, quero saber se ficou bom.

Peguei um pedaço das panquecas e comi, o sabor daquelas panquecas estava realmente incrível. Era um sabor que eu não sentia faz muito tempo...

Broo: O que colocou nas panquecas? - encarei ele.

Jack: Está tão ruim assim? - ele fez carinha de preocupado.

Broo: Não meu bem, estão tão boas - mexi no cabelo dele - Mas o que colocou?

Jack: São panquecas recheadas de mel e joguei molho de cereja por cima, porque? - perguntou preocupado.

Broo: Minha mãe fazia panquecas assim - sorri ao lembrar dela - Ei, senta aqui comigo e come também.

Jack: Gostou das panquecas?

Broo: Claro meu anjo - beijei a bochecha dele.

Jack sorriu e se sentou perto de mim e comemos o café da manhã feito por ele. Depois tive a brilhante ideia  de misturar sorvete de flocos com as panquecas, olha, foi uma brilhante ideia mesmo, porque ficou maravilhoso.

Jack: Quer dar uma volta por ai mais tarde? - perguntou calmo.

Broo: Claro, pra onde? - perguntei curiosa.

Jack: Vamos naquele parque que fomos aquela vez, aposto que gostou de lá.

Broo: Eu iria adorar ir lá de novo - sorri - Que horas?

Jack: Prefere ir a noite, certo?

Broo: Sim.

Jack: Te pego as 7 em ponto.

Broo: Okay meu amor - abracei ele - Vai me levar em casa?

Jack: Claro, não vou te deixar ir a pé pra casa.

Depois de comermos, ajudei com ele com a louça. Fomos para sala e fiquei deitada com a cabeça em seu colo enquanto ele jogava Fallout 4. Confesso que queria jogar, mas preferi ficar quietinha na minha, apenas observando Jack jogar que nem um louco.

Jack: Quer tentar jogar? - perguntou calmo.

Broo: Não sei não - sorri sem graça - Ai, me ensina vai! - me sentei ao lado dele e ele foi me explicando como jogava.

Jack: Olha, é sobre uma cidade que sobreviveu a um apocalipse e você é um soldado e você precisa matar os monstros deformados, você tem um cachorro pra te ajudar nisso também.

Broo: Parece ser fácil, mas acho que não é - encarei ele e ele riu - Isso mesmo, pode rir.

Jack: Eu estou te ensinando amor, cê sabe que eu adoro ensinar você sobre as coisas, principalmente jogo.

Alguns minutos depois, eu já estava que nem uma louca no sofá. Jack ria das minha reações, as vezes me ensinava o que eu tinha que fazer e ficamos assim até praticamente perto do almoço.

Jack: Eu vou fazer algo pra gente comer - disse.

Broo: Hm, meu namorado é um ótimo cozinheiro, adorei - dei um selinho nele.

Jack: Hm, não sou um ótimo cozinheiro do tipo que vai participar do Masterchef - riu - Mas você viu como eu cozinho bem hoje de manhã e aposto que vai adorar o prato do almoço.

Broo: Tudo bem, eu to ligada que vai ser algo de massa.

Jack: Quem disse? - arqueou a sobrancelha.

Broo: Eu - sorri.

Jack: Bobona - beijou minha testa e foi para a cozinha.

Enquanto Jack estava na cozinha, fui checar meu celular e havia mensagens da Tay.

"Pelo amor de deus, noite foi boa ein"
"Brooke cacete, cê ainda ta viva?"
"Jack te matou, só pode"
"CARALHO BROOKE, CADÊ VOCÊ????"
"Socorro, a Sammy quase queimou a cozinha toda"
"Ignora a última mensagem, por favor fkdjf"

Comecei a rir sozinha e respondi as mensagens dela.

B: Meu deus Tay, eu to bem 
ps: noite foi maravilhosa

T: Eu imagino, deixaram a cama em pé né?

B: Claro fkdjf 
ps: eu espero chegar em casa e minha cozinha não estar preta de queimado, mato você e a Sam

T: Relaxa, a gente tava tentando fazer frango, ai ela tava distraída e acabou queimando tudo. Foi engraçado ver o desespero dela kfdjf 

B: Eu queria estar junto pra rir demais, to tentando imaginar a cara dela kfdjfk

T: Ela começou a chorar. Pergunta: você vai sair mais tarde?

B: Talvez irei no parque com o Jack mais tarde, porque? 

T: Vou dar uma festa aqui em casa.

B: Opa, você disse festa?? Chamou os meninos? 

T: Chamei sim, pode ficar tranquila. 

B: Ok então, vou sair aqui. 

T: Vai lá, eu vou comprar os negócios com a Sam. Beijão, amo você.

Desliguei o telefone e voltei a ver a tevê. O cheiro vindo da cozinha parecia maravilhoso, eu não posso negar que Jack tem um ótimo talento na cozinha. Depois de alguns minutos, Jack havia me chamado para ir até a cozinha, pois a comida estava pronta.

Jack: Eu garanto que você vai gostar - disse todo confiante.

Broo: Quem te garante que irei gostar? - arqueei a sobrancelha.

Jack: Eu mesmo - riu.

Jack foi até o fogão e tirou uma panela da boca, pegou uma vasilha grande de vidro.

Jack: Eu quero que feche os olhos.

Broo: Tudo bem - fechei os olhos.

Jack: Pode abrir.

Assim que abri, a vasilha estava com Capeletti dentro. Fiquei boquiaberta.

Broo: Viu! Eu disse que ia envolver massa nesse almoço! - fiquei admirando o prato.

Jack: Eu disse que você iria gostar.

Broo: Mas pera, eu nem comi ainda.

Jack: Então coma mulher! - riu.

Ele se sentou a mesa comigo, começamos a comer, na verdade, a gente mais conversava do que comia. Depois que comemos, Jack me levou em casa. Estava meio organizada por conta da festa e estava vazia. Subi pro meu quarto e tomei um banho e depois fui para o closet escolher alguma roupa para me vestir. Depois de um tempo, me vesti e parei em frente ao espelho para checar minha roupa.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Jack.

B: Eu já to pronta. 

J: Passo ai em 15 minutos, te amo.

B: Também amo você. 

Peguei minha bolsa e guardei minha máquina fotográfica. Passei um perfume e fui novamente pro quarto e arrumei algumas coisas, pois estava meio (muito) bagunçado. Ouvi buzinas e olhei pela minha janela, era o carro de Jack. Peguei minha bolsa e desci, fechei a porta e entrei no carro dele.

Broo: Oi benzinho - dei um selinho nele.

Jack: Está bonita - sorriu de lado.

Broo: Obrigado bebê, posso dizer o mesmo de você.

Ele deu partida, a rádio estava tocando Are You Coming With Me- Crown The Empire, eu estava empolgada, adoro parques de diversão.

~ ♡ ~

Assim que chegamos, Jack estacionava o carro enquanto eu já estava fora dele tirando várias fotos aleatórias do espaço ao redor do parque. Ele desceu do carro e o travou, senti suas mãos em minha cintura e soltamos uma pequena gargalhada suave. Guardei minha câmera na bolsa e peguei na mão dele. 

~Tay On~

Eu estava terminando de arrumar a casa para a festa, Sammy estava me ajudando para agilizar o serviço. Penduramos algumas luzinhas pelo jardim. Nossa área de lazer estava toda arrumada. 

Sammy: Onde você guardou as comidas? - perguntou curiosa. 

Tay: Algumas estão na geladeira e outras no forno, porque? 

Sammy: Nada, iremos colocar na mesa depois tomarmos banho? 

Tay: Sim, agora que a gente já terminou o que tinha que fazer, vamos tomar um banho porque daqui a pouco o pessoal ta chegando. 

Subimos correndo e fui para o banheiro para ligar a banheira. Sammy estava na porta me observando de canto. Olhei para ela sorrindo e fui até a porta e lhe dei um selinho. 

Sammy: Eu to com vergonha. 

Tay: De ficar nua na minha frente? - sorri de lado - Não precisa meu bem - beijei a bochecha dela. 

Não deixei a banheira totalmente cheia, desliguei a torneira e retirei minhas roupas. Olhei para Sammy, que ficou um pouco tímida mas logo tirou suas roupas. 

Tay: Viu, não precisa ter vergonha de mim, bobona - beijei a pontinha do nariz dela, a mesma riu. 

~Brooke On~

Estávamos nos divertindo muito, eu já havia tirado uma penca de fotos do parque, já fomos em quase todos os brinquedos do parque. Fizemos uma pausa para comer algo por ali mesmo e depois, voltamos a ir para os brinquedos. 

Jack: Eu nunca vi alguém gostar tanto de um parque de diversões como você - riu.

Broo: Eu disse, existe uma criança dentro de mim - ri. 

Jack: Eu percebi, você consegue se empolgar mais que uma criança! - rimos.

Depois de muito tempo naquele lugar, quando digo muito tempo foi depois de praticamente duas horas ali, voltamos pro carro. Jack deu a partida e fomos direto para minha casa, que pelo barulho alto, a festa já estava rolando. 

Saímos do carro e fomos direto pra porta, abri e na sala não havia ninguém, então fomos direto pros fundos onde tinha a parte de lazer, lá estavam TaySammyMelanie e os meninos do Blessthefall e To The Forest. 

Jared: Finalmente ein! - berrou assim que nos viu. 

Broo: Qual é, nem demoramos! - resmunguei. 

Tay: A gente tava pensando se vocês dois tinham morrido de tanta demora. 

Jack: Ah galera, vocês sabem como a Broo é em parques de diversão. 

Beau: Não me digam que estavam em um parque de diversões. 

Broo: A gente tava, algum problema senhor Bokan? - me fingi de brava. 

Beau: Nenhum, senhorita Fitzgerald - segurou riso. 

Broo: Não ri, seu ridículo. 

Eric: Ri sim, ri da cara dela, quero ver ela te batendo - disse ele empolgado. 

Tay: Credo Eric, quer ver luta assiste MMA. 

Eric: Pra que ver na tv se eu posso ver ao vivo?

Broo: Se você não calar a boca, eu bato em você! - ri. 

Eric: Você me ama demais pra isso - disse convencido. 

Broo: Eu não amo ninguém a não ser pizza.

Alex: Nossa, essa doeu em mim.

Jack: Eu me senti um nada, obrigado - fez careta de emocionado. 

Broo: Que nada, vem aqui - puxei ele e dei um selinho. 

Beau: Ai, quanta viadagem - revirou os olhos. 

Jared: Quando você fica assim com a Lights ninguém reclama - resmungou. 

Broo: Receba! - rimos dele. 

Beau: Já pararam? Obrigado. 

Se tem algo que eu adoro é quando todo mundo se reúne. Ficamos conversando o tempo todo, em nenhum momento paramos, era várias conversas aleatórias e totalmente sem sentido. Estávamos em uma rodinha em volta a mesa cheia de comida.

Broo: E então Mel, você foi convidada para um desfile? 

Melanie: Sim, me chamaram para que eu fizesse um desfile das minhas criações com outros 5 estilistas famosos da Nova Iorque. 

Broo: Essa é a minha garota! Fico muito feliz por você. 

Melanie: Menina, eu nem acreditei quando me chamaram! Fiquei tão feliz. 

Tay: A gente imagina o que você fez. 

Melanie: Eu bebi mesmo, e dai? - rimos. 

Sammy: Depois que a gente chama de bêbada, reclama. 

Brooke: Pensei que a bêbada fosse eu - fiz biquinho. 

Tay: Mas você também é minha querida. 

Brooke: Você não pode falar nada. 

Jared: Vocês vão realmente começar uma discussão por conta disso? - encarou nós duas. 

Brooke: Você tá muito emburrado hoje, tá na TPM? - me referi a Jared. 

Jared: Eu estou normal - sorriu suavemente. 

Sammy: Gente, tá faltando um de vocês. Cadê o Elliot? - perguntou.

Eric: Ele quis ficar em casa.

Brooke: Aconteceu algo com ele? - perguntei preocupada. 

Eric: Não, ele só quis ficar em casa, pelo menos foi isso que ele disse pra todos nós. 

Brooke: Ah sim, entendi. Espera, tá faltando o Cameron, Matt e Gustav. 

Tay: Ah é mesmo, Cameron disse que foi viajar pra negócios, mas em 2 dias ele volta. 

Nick: O Matt e o Gustav foram ver uns negócios deles referente a banda. 

E assim foi a nossa noite, uma noite reunida com amigos tão próximos e que eu agradeço tanto por tê-los na minha vida. Isso foi muito gay, mas voltando. Passamos a noite conversando, bebendo, fazendo loucuras (normal quando estamos reunidos). Depois de um longo tempo, todo mundo simplesmente dormiu, inclusive eu. 

~ •♡• ~
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